Depoimentos

Conheci o Paula Ramos como um time de futebol. Foi o primeiro jogo que assisti na minha vida. Quando tinha 7 anos de idade, meu pai me levou para ver Paula Ramos e Figueirense. De lá pra cá, criou-se dentro de mim uma forte simpatia pelo time que mais tarde virou clube. Marcante foi a conquista do campeonato estadual de 1959, quando começava minha carreira de repórter esportivo. Sempre digo que não consegui realizar um sonho no futebol catarinense: ver um jogo entre Paula Ramos e Metropol de Criciúma, os dois em suas melhores fases. Seria um festival de cobras de ambos os lados. Os clubes sociais todos pararam e hoje o Paula Ramos está aí, com sua nova sede, dentro de uma nova era. Ele é muito importante para a cidade.
Roberto Alves
Jornalista, sócio desde a década de 70
O que mais marcou para mim foi o vice-campeonato do time de futebol em 1948 e o campeonato estadual de 1959. Em 1956, o time venceu invicto o campeonato municipal nas três categorias: profissional, aspirante e juvenil. Em 1956 e 1957, fui bicampeão jogando no time juvenil.

No futebol de salão, também conquistamos o campeonato estadual e o da cidade. Joguei no time em 1961, 1962 e 1963, quando fomos campeões estaduais. Em 1966, me tornei  presidente do clube. Sinto, além da saudade desse tempo, o fato de o Paula Ramos não existir mais como time profissional. Os jogadores e torcedores, que tinham tanta paixão pelo time, se sentiram órfãos.

Hoje o clube tem uma nova sede. A negociação que resultou nessa mudança nos deixa com muito gosto e vontade de continuar fazendo parte do Paula Ramos. Sempre digo que não consegui realizar um sonho no futebol catarinense: ver um jogo entre Paula Ramos e Metropol de Criciúma, os dois em suas melhores fases. Seria um festival de cobras de ambos os lados. Os clubes sociais todos pararam e hoje o Paula Ramos está aí, com sua nova sede, dentro de uma nova era. Ele é muito importante para a cidade.
Alexandre Carioni
Empresário, ex-jogador e ex-presidente do clube
Um clube social é o local onde as pessoas se congregam em atividades de lazer, vivem em grupo. Entrei no Paula Ramos por essa necessidade de me integrar com a sociedade. Eu vi isso tudo crescer e lembro de quando ainda era uma sedezinha acanhada, com telhado de zinco. Tenho saudade dos grandes carnavais e guardo boas lembranças daquela época. Tínhamos o Bloco da Toalha: enchíamos um caminhão de cerveja e saíamos enrolados em toalhas. Outro momento de muita felicidade foi o baile de debutantes da minha filha Daiane, em 1995. Hoje venho bater papo com os amigos, uso a sauna de vez em quando e trago os netos para a natação. Sempre que posso, participo das festas e dos eventos. Muita gente pensa que o clube é feito para a juventude, mas é para todas as faixas etárias.
Narciso Jaci Policarpo
Sócio desde a década de 80
Entrei no clube aos 20 anos, em 4 de janeiro de 1989, como auxiliar da secretaria. Já fui secretário executivo e hoje sou gerente. Gosto do que faço porque trabalho com pessoas, e é uma área legal, porque todo mundo vem para cá bem humorado, para praticar atividades de lazer. Além disso, gosto de esportes. Fiz amigos aqui e conheci muita gente. Sou muito grato ao Paula Ramos, pois o que tenho hoje em casa é fruto da minha jornada no clube. Uma das coisas que mais me marcou foi a assembleia que definiu a venda de parte do terreno e resultou na reestruturação do Paula Ramos.Hoje venho bater papo com os amigos, uso a sauna de vez em quando e trago os netos para a natação. Sempre que posso, participo das festas e dos eventos. Muita gente pensa que o clube é feito para a juventude, mas é para todas as faixas etárias.
Roberto Manoel Basílio
Gerente administrativo do clube